Anvisa manda apreender repelente falsificado vendido na internet v632g
A Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária ordenou a apreensão imediata de uma versão clandestina do Repelex Spray Citronela.
O produto falsificado foi identificado em circulação no comércio eletrônico, sem registro no órgão regulador e sem as informações obrigatórias na embalagem, como fabricante, número de lote e data de validade.
A Anvisa também determinou a inutilização do lote clandestino, classificado como irregular por não atender aos requisitos de segurança exigidos para repelentes de uso tópico.
A embalagem do produto falsificado é laranja e não apresenta dados mínimos de identificação, como nome e endereço do fabricante, data de fabricação, validade ou número de registro sanitário.
Essas ausências caracterizam o item como de origem desconhecida e sem comprovação de composição ou eficácia. Repelentes aplicados diretamente sobre a pele são considerados produtos de risco moderado e, por isso, devem ser registrados como cosméticos ou saneantes, dependendo da sua finalidade.
Prejuízos de repelente falso
A Anvisa alerta que produtos clandestinos, como a versão falsificada do Repelex, podem causar intoxicações, reações alérgicas ou falha na proteção contra o Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Em função do aumento de casos de dengue no Brasil, com mais de um milhão de registros em 2024 e 408 mil casos confirmados até fevereiro deste ano, a agência reforça a necessidade do uso de repelentes regularizados e eficazes.
Além disso, orienta a população a adotar medidas de prevenção contra o mosquito, como o descarte adequado de água parada e o uso de telas de proteção.
Do iG Saúde – Por Naian Lucas Lopes
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